O mercado global de suplementos alimentares e vitaminas deve testemunhar um crescimento de 7,5% no valor de CAGR (Compound Annual Growth Rate, na sigla em inglês – Taxa de Crescimento Anual Composta, em português) em um período de dez anos, entre 2015 e 2025.
A saber, a projeção é resultado de um estudo recente publicado pela Future Market Insights (FMI), que estima que o setor deve ultrapassar US$ 252 bilhões (cerca de R$ 1,4 quatrilhão).
No Brasil, houve o aumento de 48% no consumo de suplementos alimentares em 2020 – primeiro ano da pandemia de Covid-19 -, de acordo com indicativos da segunda edição da pesquisa “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (Abiad).
Ainda de acordo com a consulta, que compreende as práticas dos consumidores em maio de 2020, 59% das famílias brasileiras têm ao menos um integrante que consome produtos do gênero.
No mesmo ano, então, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma instrução normativa com regulamentação específica para os suplementos, que podem incluir em sua composição substâncias bioativas, enzimas e probióticos.
Estimativas positivas para o mercado de vitaminas
O analista de sistema especializado em sistemas de indústria farmacêutica e diretor administrativo e financeiro da Blow Gummies – empresa que atua com suplementos alimentares voltado para saúde, bem-estar, beleza e autoestima -, Marcelo de Azevedo, destaca que a busca por vitaminas sempre foi expressiva no país, mas se intensificou nos últimos dois anos, com o advento da pandemia.
“Em 2020, a categoria teve parte importante na ascensão do mercado farmacêutico, que teve alta de 47,8% em faturamento, conforme o IQVIA”, afirma. “Os resultados refletem uma mudança importante no comportamento dos brasileiros, que, a cada dia, compreendem mais a importância de levar uma vida pautada na busca de saúde e bem-estar, com a adoção de hábitos saudáveis”. Fonte: Guia da Farmácia.