A preocupação com a imunidade e a busca por vitaminas que ajudam a reforçar a saúde em geral, fez com que o segmento de suplementos nutricionais tivesse um salto histórico de crescimento de vendas nos últimos anos, com tendência em aumento no consumo.
De acordo com a Associação Brasileira de Farmácias (Abrafarma), as maiores redes de farmácia do Brasil fecharam o ano passado (2021) com faturamento de R$ 67,5 bilhões.
Aumento de 16,04% em relação a 2020. A pesquisa da Abrafarma reúne 26 redes de drogarias do Brasil e, de acordo com a Associação, este é, portanto, o maior crescimento registrado nos últimos dez anos.
De acordo com o chefe de redação da MyPharma, startup que auxilia empresas do ramo farmacêutico com ferramentas para vendas online, Jair Paulo Siqueira, os dados do setor comprovam que a alta se deve, portanto, à procura por itens de prevenção à gripe e ao resfriado. “As vendas de polivitamínicos e minerais tiveram um crescimento muito expressivo, de 19,7%. Os testes de diagnóstico também cresceram de forma assustadora: 727,4%, o que nitidamente revela essa preocupação das pessoas com a saúde e, principalmente, com a prevenção”, afirma.
Mudanças
As operações de delivery e e-commerce foram as que mais cresceram, devido a necessidade da população de ficar em casa por conta da disseminação do coronavírus.
Ainda de acordo com a Abrafarma, a alta foi de 56,8%, com alcance de R$2,8 bilhões em vendas só nas redes analisadas. “E a previsão para o setor é de ainda mais crescimento para 2022, de 15% a 25%. Isso tudo impulsionado pela compra de medicamentos para gripes e resfriados, aumento da procura por itens da categoria de não medicamentos como vitaminas e suplementos e, com isso, a abertura de lojas e de centenas de novos e-commerces que aumentam a oferta e geram mais demandas ao setor”. Fonte: Pharma Innovation